Colação de grau na Faculdade de Direito. No dia 24, a cerimônia de formatura.
A população carioca revolta-se contra a obrigatoriedade da vacinação contra varíola, determinada por Osvaldo Cruz, diretor-geral da Saúde Pública.
“Tentei arrancar de mim o carnegão da literatura. Impossível. Só consegui uma coisa: adiar para depois dos 30 o meu aparecimento. Literatura é cachaça. Vicia. A gente começa com um cálice e acaba pau d’água na cadeia”. M.L, São Paulo.
Escreve artigos para O Combatente, de Oscar Breves, que circula na capital paulista obtém, com o conto “Gens ennuyeux”, o primeiro lugar em concurso literário promovido pelo XI de Agosto.
Participa da criação do jornal Minarete, de Pindamonhangaba, e escreve em O Povo, de Caçapava, cujo cabeçalho vai desenhar. Nessa fase publica artigos sob os mais diversos pseudônimos. Alguns deles: Mem Bugalho, Lobatoyewsky, Pascalon o Engraçado, Matinho Dias, Josbem, Hélio Bruma.
É fundado o Centro Acadêmico XI de Agosto, da Faculdade de Direito, e Lobato figura, desde o primeiro número, na comissão de redatores do seu jornal, O Onze de Agosto.
Com um grupo de amigos, alguns deles colegas na Faculdade de Direito – Ricardo Gonçalves, Albino Camargo Neto, Cândido Negreiros, Godofredo Rangel, Tito Lívio Brasil e Lino Moreira, entre outros, forma o grupo denominado Cainçalha, que passaria a se reunir no Café Guarani. Morou na república estudantil do Minarete.
Lobato preside a Arcádia, sociedade literária dos segundanistas da Faculdade de Direito, e colabora em seu jornal com crônicas e crítica teatral.
Começa a funcionar a primeira linha de bondes elétricos em São Paulo.
Realiza os exames para ingresso na Faculdade de Direito do Largo de São Francisco e é aprovado. No curso de Direito divide-se entre suas principais paixões: escrever e desenhar.