Lobato recusa sua indicação para a Academia Brasileira de Letras, proposta por Cassiano Ricardo e Menotti del Picchia. “Só serei ‘imortal’ se puserem esse grande gênio fora de lá a pontapés”, diria, referindo-se ao fato de Getúlio Vargas pertencer à Academia Brasileira de Letras.
Por achar incoerente a política norte-americana de apoio à ditadura Vargas, enquanto combatia na Europa o nazifascismo, Lobato rompe com a União Cultural Brasil-Estados Unidos.
Peron chega ao poder na Argentina.
Lançamento de “A barca de Gleyre”, última obra de Lobato na Companhia Editora Nacional. Traduções: “A queda de Paris” e “O Nazareno”. Escreve, sob encomenda do Café Jardim, “Um sonho na Caverna”, álbum de figurinhas ilustrado por J. U. Campos. A Editora Brasiliense publica “Os doze trabalhos de Hércules”.
Criado por Edgard Cavalheiro e Carlos Lacerda, vai ao ar, pela Rádio Gazeta em São Paulo, o programa No Sítio do Picapau Amarelo.
Morre em Tremembé, município paulista vizinho a Taubaté, seu filho mais velho, Edgard, vitima de tuberculose.
Traduções: “Memórias” (André Maurois), “Piloto de Guerra”, “Noite sem Lua”, “A construção do Mundo”, “Um mundo Só”, “Mágica em Garrafas”.
Em resposta ao afundamento de navios brasileiros pelos alemães, o governo anuncia o rompimento das relações com a Alemanha e Itália. Em 31/8 é declarado estado de guerra em todo o território nacional.
Lançamento de “A chave do tamanho”. Traduções: “Adeus às Armas”, “Lincoln”, “Somente nesse Dia”, “Máquinas da Democracia”, “História da Civilização” e “Uma folha na Tempestade”.
O Japão bombardeia a base norte-americana de Pearl Harbour. Os Estados Unidos entram na 2ª Guerra Mundial.