Monteiro Lobato

Categoria da Linha do Tempo: 1945 – 1948 – Os Últimos Anos de Lobato

04/07/1948

Última entrevista de sua vida

O criador do Sítio do Picapau Amarelo morre, às 4 horas da madrugada, em casa, vitimado por um derrame. O corpo foi velado na antiga Biblioteca Municipal de São Paulo e em seu cortejo fúnebre, que seguiu a pé até o Cemitério da Consolação, onde mais de dez mil pessoas cantaram o Hino Nacional.

07/1948

Última entrevista de sua vida

2 de julho de 1948, Monteiro Lo­ba­to concedeu à rádio Record aquela que se­ria a última entrevista de sua vida, a qual encerrou com as palavras: “O Petróleo é Nosso!”.

1948

“De quem é o petróleo na Bahia” e “Georgismo e Comunismo”

Participa da fundação da revista Fundamentos; publicados os folhetos “De quem é o petróleo na Bahia” e “Georgismo e Comunismo”.

12/1947

Última criação infantil

Vai a Salvador assistir a opereta “Narizinho Arrebitado”, de Adroaldo Ribeiro da Costa. Lobato escreveria novo libreto para o espetáculo, considerado sua última criação infantil.

06/1947

Censura e Democracia

De volta ao Brasil Lobato continua lutando contra a censura e a favor da Democracia. Diante da proibição das atividades do Partido Comunista em todo o país, determinada pelo ministro da Justiça, escreve para um comício de protesto a parábola do Rei Vesgo. Lido e aclamado pela multidão reunida no Vale do Anhangabaú na noite de 18 de junho, o texto reflete o desencanto de Lobato com a democracia restritiva do general Dutra.

05/1947

Monteiro Lobato volta ao Brasil

Monteiro Lobato volta ao Brasil. Em entrevista aos repórteres que o aguardavam no aeroporto, classificaria o governo Dutra de “Estado Novíssimo, no qual a Constituição seria pendurada (suspensa) num ganchinho no quarto dos badulaques”.

1947

Lobato faz sucesso na Argentina

A Editorial Codex, de Buenos Aires, lança uma série de livretos de armar, com textos de Lobato. Ilustrados por Eugenio Hirsch e Carmen Hidalgo, constituíram novidade na época. Lobato faz sucesso na Argentina.

1947

Zé Brasil

Lançamento da segunda série (literatura infantil) das “Obras Completas” pela Brasiliense, com 17 volumes. A Editorial Vitória lança “Zé Brasil” em que Lobato reelabora seu personagem Jeca Tatu, transformando-o em trabalhador sem terra, esmagado pelo latifúndio.

11/1946

Inaugurada a Livraria Monteiro Lobato

Inaugurada a Livraria Monteiro Lobato, da Editora Brasiliense.

10/1946

Editorial Acteon

Em Buenos Aires, Lobato funda, com Manuel Barreiro, Miguel Pilato e Ramón Prieto, a Editorial Acteon.